Foto: Wilk
Aurora de todas as horas. Aurora do dia. Aurora da noite. Aurora até o entardecer. Quando o céu fica cor de rosa e o sol vai embora. Sol, que mora do outro lado da Aurora. Passando pela Santa Isabel ou pela Duarte Coelho. Porque a Aurora é assim, cheia de histórias. Dessas que ficam marcadas nas ruas e nos rostos. Aurora de tempos áureos. De antigos casarios. De passados, de lembranças. Onde o velho se transforma em novo. Despistando a morte e o esquecimento. Renascendo na arte, Aurora da Criação. Que transforma o monumento em libertação. Que grita em silêncio. E clama contra a injustiça, a dor e o sofrimento. Aurora da vida. Vida que corre em suas portas e janelas de todas as cores. Pelas calçadas e pelas pontes. As três pontes da Aurora, braços sobre o Capibaribe. Aurora que tenta alcançar o mar. Mas, o mar da Aurora é de gente. Um mar que passa e não pára. O dia todo, todos os dias. E quando a Aurora silencia, a cidade dorme até que outra aurora possa chegar e despertar.
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Aurora do temido Ginásio Pernambucano...
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